O presidente da Rússia, Vladimir Putin, descartou nesta sexta-feira (14) o lançamento “imediato” de novos bombardeios “em massa” na Ucrânia e a expansão da mobilização de tropas anunciada há três semanas após os reveses de suas forças.
Putin garantiu, em entrevista coletiva no Cazaquistão, que o objetivo da ofensiva militar lançada pela Rússia em 24 de fevereiro não é “destruir a Ucrânia”.
“No imediato, não são necessários novos ataques massivos. Atualmente existem outros objetivos. Por enquanto. Veremos depois”, declarou ao final de uma cúpula regional.
“Não é legal o que está acontecendo agora, mas [se a Rússia não tivesse iniciado sua ofensiva na Ucrânia] estaríamos na mesma situação um pouco mais tarde, só que as condições teriam sido piores para nós. Então, estamos fazendo tudo certo”, assegurou.
A Rússia lançou bombardeios maciços em várias cidades ucranianas na segunda-feira (10), danificando infraestrutura elétrica e áreas residenciais, em retaliação à explosão de dois dias antes que danificou a ponte da Crimeia, ataque pelo qual Moscou culpa os serviços secretos ucranianos.
O presidente russo também afirmou que não prevê uma nova mobilização de reservistas. Putin explicou que 222.000 soldados, dos 300.000 esperados, já foram recrutados, e que 16.000 já estão em “unidades envolvidas no combate”.
As informações são do R7.