Na última segunda-feira (02), o presidente Gianni Infantino se envolveu em mais uma polêmica ao falar sobre os trabalhadores que morreram durante as obras realizadas para a Copa do Mundo do Catar.
Os comentários aconteceram durante a conferência mundial do Miklen Institute, em Los Angeles, nos Estados Unidos.
“Quando você dá trabalho a alguém, mesmo em condições difíceis, você dá dignidade e orgulho. Não é caridade”, iniciou.
“A FIFA não está aqui para ser a polícia do mundo nem é responsável por tudo o que acontece, mas graças a isso e ao futebol, contribuiu para uma mudança social positiva no Catar”, disse.
Recentemente, Infantino avaliou e negou uma informação dada pelo The Guardian, que afirmava que 6.500 trabalhadores morreram construindo as infraestruturas para o país receber o Mundial. O italiano se defendeu e argumentou sua posição.
“6.000 pessoas também podem estar morrendo em outros lugares”, finalizou, alegando que os discursos não se encaixam e atrapalham a preparação para a Copa do Mundo.
O Mundial no Catar tem data prevista para iniciar no dia 21 de novembro, com a grande final sendo disputada no dia 18 de dezembro.