Prefeitura não está realizando cadastro para habitação e alerta para casos de estelionato

A Prefeitura de Manaus alerta a população e beneficiários do programa habitacional de interesse social sobre suspeitos de estelionato que estão fazendo cadastro para habitação. Outra situação irregular em investigação são anúncios em plataformas de vendas de possíveis apartamentos do projeto com recursos do “Casa Verde e Amarela”, antigo “Minha Casa, Minha Vida”.

A orientação é que se procure a polícia em ambos os casos. A Vice-Presidência de Habitação e Assuntos Fundiários (Vpreshaf), vinculada ao Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb), informa que não está fazendo cadastramento, nem autorizou qualquer instituição, Organização Não Governamental (ONG), associação ou pessoa a realizar cadastro.

“Este não é nosso procedimento. Temos cronograma e todos são amplamente divulgados. Caso alguém tenha feito alguma negociação com o suspeito envolvendo cadastro, a orientação é para procurar uma delegacia, fazer denúncia à polícia e um Boletim de Ocorrência”, explicou o vice-presidente Renato Queiroz.

Conforme Queiroz, é importante que as pessoas fiquem atentas a possíveis golpes, cada vez mais comuns. “No momento, não estamos fazendo novos cadastros devido à lista de espera do nosso banco de dados”, afirmou.

Criminosos costumam fazer anúncios em sites de compra e venda na Internet e alguns oferecem uma “pseudo” venda de apartamentos do programa. Os imóveis financiados pela Caixa Econômica não podem ser vendidos, alugados ou negociados.

Os dados cadastrais disponíveis, hoje, na rede municipal são interligados ao Sistema Nacional de Cadastro Habitacional (SNCH). Antes de divulgar informações pessoais em cadastramento, a população deve verificar nas redes sociais e no site da Prefeitura de Manaus se está ocorrendo alguma ação oficial.

Em razão das medidas de prevenção ao novo coronavírus, a Vpreshaf segue com o atendimento presencial ao público suspenso. Agendamentos e informações podem ser solicitadas via e-mail pelo [email protected]. Denúncias também podem ser feitas pelo telefone (92) 98844-2001.

Com informações da assessoria