
Um ataque com tiros dentro do campus da Universidade Brown, ocorrido durante o segundo dia de provas finais, deixou ao menos duas pessoas mortas e nove feridas, e provocou um amplo dispositivo de emergência e de segurança. A ação, atribuída a um único atirador no prédio de engenharia Barus & Holley, manteve estudantes e equipe em alerta; autoridades anunciaram que a pessoa detida como “pessoa de interesse” será liberada enquanto prossegue a apuração dos fatos.
O que já foi confirmado pelas autoridades
Segundo a polícia de Providence, foram coletadas cápsulas no local e há indícios de que apenas um atirador disparou contra estudantes dentro do prédio, onde as portas externas estavam destrancadas durante a realização das provas. O presidente da universidade informou que as duas vítimas fatais eram estudantes.
O coronel Oscar Perez, chefe da polícia local, disse que o homem detido tem cerca de 30 anos. Em comunicado posterior, a instituição e fontes policiais retomaram cautela: a detenção inicial foi revista e, por falta de elementos que a sustentem no momento, a pessoa classificada como “pessoa de interesse” será liberada.
Autoridades também afirmaram que, até agora, nenhuma arma foi apreendida e não há confirmação sobre o tipo de arma empregada. O vice-chefe de polícia Timothy O’Hara declarou que a cena apresentou cápsulas, mas que os detalhes ainda não serão divulgados enquanto peritos trabalham.
Resposta e medidas dentro do campus
A universidade emitiu alertas pedindo que alunos, professores e funcionários permanecessem abrigados, com orientações para evacuar com segurança quando possível ou procurar abrigo e manter silêncio; orientações que seguem princípios de segurança adotados em incidentes com atiradores. Veículos de emergência foram deslocados imediatamente para prestar socorro às vítimas.
O prefeito local afirmou não ter indicativos de ameaças adicionais ligadas ao tiroteio, e as autoridades manterão presença reforçada no campus enquanto seguem as apurações.
Investigação e próximos passos
Com a liberação da pessoa de interesse, a investigação concentra-se agora em exame pericial, análise de imagens, depoimentos de testemunhas e identificação da arma usada. Peritos balísticos e equipes de investigação criminal devem cruzar evidências materiais com relatos de quem estava no prédio no momento dos disparos.
Especialistas consultados pela polícia ressaltam que a soltura do detido não equivale a absolvição: trata‑se de um ajuste processual diante da ausência temporária de provas suficientes para manutenção da custódia. A promotoria e a polícia informaram que continuarão avaliando novas informações e poderão realizar detenções futuras caso surjam indícios sólidos que justifiquem medidas legais.
Brown integra o grupo de universidades Ivy League e o ocorrido reacende debates sobre segurança em campus durante períodos de provas e a necessidade de protocolos que reduzam riscos em ambientes acadêmicos.
O caso permanece em investigação. Autoridades prometeram atualizações conforme novas informações forem confirmadas.





