Perícia em celular indica que Dominguetti queria US$ 0,25 de comissão por vacina

O celular de Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como representante da Davati Medical Supply no Brasil, indica contatos com os quais ele combinava comissões a serem cobradas por vacina vendida, segundo mostra laudo da perícia à qual o aparelho foi submetido. Segundo as mensagens, Dominguetti negociava uma comissão de US$ 0,25 com seus parceiros. As informações são do programa Fantástico, da Rede Globo.

No celular, havia cerca de 900 caixas de diálogos. A um contato de nome Guilherme Filho Odilon, Dominguetti enviou a seguinte mensagem: “Estamos negociando algumas vacinas em número superior a 3 milhões de doses. Nesse caso, a comissão fica em 0,25 centavos de dólar por dose. O que estamos fazendo é pegar o volume da comissão e dividir de forma igual a todos os envolvidos”. À CPI, ele havia comentado um valor menor como comissão, de US$ 0,20.

A esse contato, Dominguetti assegurou, em outro diálogo, que teria à disposição vacinas AstraZeneca a US$ 3,97 por dose e com capacidade de entrega imediata de 100 milhoes de doses. “Amapá e Mato Grosso estão comprando”, disse.

 

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