Parto natural em Manaus: centros estão instalados na Balbina Mestrinho, Ana Braga e Instituto da Mulher

foto: Evandro Seixas/SES-AM

Nos três primeiros meses deste ano, mais de 300 mulheres optaram por ter os seus bebês nos Centros de Parto Natural Intra-Hospitalar (CPNIs), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), em Manaus. Os CPNIs, que funcionam nas maternidades Balbina Mestrinho, Ana Braga, e Instituto da Mulher Dona Lindu, oferecem diversas modalidades de parto natural, todos com o mínimo de intervenção possível.

Os CPNIs permitem o nascimento natural de forma humanizada e em diversas modalidades, explica a secretária da SES-AM, Nayara Maksoud, como o parto na água ou o parto vertical, que ajudam o corpo da parturiente no processo de dar à luz. “A proposta dos CPNIs é oferecer assistência humanizada à gestante, no pré-parto, durante o parto e após, assim como ao recém-nascido, cumprindo todos os protocolos operacionais de procedimento com segurança”, observa.

Funcionamento do serviço

As maternidades Balbina Mestrinho, Ana Braga e Instituto Dona Lindu contam, juntas, com 11 suítes nos CPNIs, equipadas com métodos de alívio não farmacológico da dor, com equipamentos para exercícios que ajudam na dilatação e que estimulam o parto normal. Nos locais, as mulheres em trabalho de parto são assistidas por enfermeiros obstetras.

Nas três maternidades são realizados atendimentos individualizados à gestante de risco habitual, seguindo critérios específicos do MS. Além de garantir à parturiente o atendimento humanizado, ainda permite a presença de um acompanhante de sua escolha, incentivando o protagonismo da mulher.

A maternidade Balbina Mestrinho e o Instituto da Mulher Dona Lindu também recebem indígenas, quilombolas e estrangeiras. As suítes de parto das duas unidades são multiculturais.

Atendimento diferenciado

Durante o trabalho de parto, um dos exercícios importantes realizados pelas equipes dos CPNIs com as futuras mamães é a fisioterapia pélvica, que auxilia a gestante no processo de dilatação, para aliviar as dores das contrações. Na atividade, os profissionais conversam o tempo todo com as parturientes, para que elas se mantenham tranquilas.

A coordenadora de Fisioterapia Obstétrica da Maternidade Balbina Mestrinho, Samara Maman, explica que a fisioterapia é uma ferramenta bastante eficaz, nesse processo. “Aqui, as grávidas recebem toda assistência. Acompanhamos a mulher no trabalho de parto normal e natural, trabalhando com exercícios, facilitando a descida do bebê, tentando reduzir o trabalho de parto, fazendo-a sentir-se acolhida, pois estamos orientando, estimulando o exercício, e também a descansarem, para tornar aquele momento mais especial”, detalha.

Com informações da assessoria