Parceria entre 99 Pop e projeto social ajuda mulheres vítimas de violência no Brasil

Juntos, a 99 e o projeto Justiceiras ampliaram a participação na luta contra a violência doméstica e viabilizaram um canal de comunicação que conecta mulheres à ação social. Até o mês de junho, o sistema registrou 605 ocorrências espalhadas pelo Brasil. Inicialmente, a parceria ocorrerá até o final de 2021.

“Durante o ano passado, com a pandemia, entendemos que era nosso papel, também, facilitar o deslocamento das vítimas de violência até uma delegacia e, avaliando os números, tomamos a iniciativa de conectar mais uma ponta deste processo, que é a de auxiliar as vítimas com apoio especializado, para que possam superar o ciclo de violência”, explica a diretora de operações e produtos da 99, Livia Pozzi.

O estado de São Paulo, com 157 casos, liderou o ranking. Rio de Janeiro (83), Minas Gerais (55), Amazonas e Paraná (ambos com 30) completaram a lista com os cinco estados brasileiros com o maior número de casos de agressões contra mulheres registrados no formulário presente na plataforma da 99.

Mas, essa não foi a primeira acessão da 99 em prol da mulher. Para estimular denúncias de agressão, em 2020 a companhia de transporte por aplicativo já havia subsidiado 20 mil corridas gratuitas para todas as Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs) existentes no país.

Desde março deste ano, ao abrir o aplicativo da 99 e clicar na Central de Segurança, a mulher tem acesso a um formulário que direciona o caso para a equipe das Justiceiras.

Após receber esse formulário virtual e realizar uma análise multidisciplinar, feita por psicólogas, advogadas e médicas voluntárias, é iniciado o contato e o acolhimento. O grupo também auxilia as vítimas a protocolarem o caso junto ao Ministério Público. Mulheres trans também são beneficiadas.

Mais Mulheres na Direção

Tanto o canal de acolhimento às vítimas de violência doméstica quanto o subsídio das corridas fazem parte do movimento “Mais Mulheres na Direção” da 99, que conta com iniciativas focadas no público feminino, seja ela passageira, motorista parceira ou colaboradora da 99.

O movimento busca parcerias com empresas e entidades para oferecer suporte às mulheres a ter acesso a recursos e programas de combate ao assédio e recolocação profissional.

Como denunciar o agressor?

De acordo com a Lei Maria da Penha, esse tipo de violência é caracterizado por ação ou omissão que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico da mulher. Danos morais ou patrimoniais a mulheres completam a lista.

Em todo o Brasil, as denúncias de violência doméstica podem ser feitas pelos números 180 e 100. Ambas ligações são gratuitas. Também é possível denunciar pelo site da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, do Governo Federal. Com informações do R7.