Pai relembra as palavras da filha de 10 anos morta em atentado na Austrália durante o enterro em Bondi


No dia em que a comunidade se reuniu para homenagear Matilda, a menina de 10 anos morta no ataque em Bondi Beach, Sydney, o país enfrentou pela primeira vez em décadas uma tragédia de tamanha violência tão próxima das praias que costumam representar lazer e tranquilidade. O velório ocorreu quatro dias após o atentado que tirou a vida de 15 pessoas, marcando o pior episódio de violência com armas na Austrália em muitos anos e ampliando o debate sobre segurança e extremismo.


Como a família descreve o momento no enterro

Valentyna, mãe de Matilda, contou aos presentes que a menina falava de forma entrecortada e expressou dificuldades para respirar enquanto a família tentava protegê-la. A tentativa de acalmar a filha ocorreu mesmo enquanto os disparos cessavam aos poucos, deixando uma lembrança de desespero que o casal carrega desde então.


O relato do pai e o que se sabe sobre o ataque

Michael, pai da menina, enfatizou que tentou retirar a filha do local e que os momentos foram marcados por uma corrida contra o tempo para manter Matilda consciente e segura diante da violência. As informações sobre o ataque indicam que a tragédia foi dirigida à comunidade judaica, com um dos atiradores falecendo no confronto. A investigação segue em curso, conduzida pelas autoridades australianas com apoio internacional, enquanto o país debate as forças que alimentam o extremismo e as medidas de prevenção.

Contexto e desdobramentos

O episódio de Bondi, ocorrido na praia famosa de Sydney, mobilizou autoridades e cidadãos a repensarem políticas de segurança, além de provocar uma onda de solidariedade entre famílias, turista e moradores da região. A polícia continua apurando motivações, conexões e possíveis redes de apoio que tenham contribuído para o ataque, enquanto o Brasil e o mundo observam o desdobramento de um caso que deixa lições sobre a vulnerabilidade diante da violência extrema.