O senador Omar Aziz, presidente da CPI da Pandemia, no Senado Federal, concordou com a fala do senador Marcos Rogério, que aponta acusações feitas sem provas e sem evidências. Na reunião desta quinta-feira (8), Marcos Rogério aproveitou parte do seu tempo para reafirmar o compromisso da CPI de ser uma ferramenta de investigação e não de acusação. No fim de sua fala, Omar Aziz reconheceu os erros.
Marcos Rogério lembrou acusações feitas por Omar ao ex-funcionário de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, de que havia pedido propina de US$ 1 (dólar), para compra da vacina Covaxin.
“Ontem vossa excelência afirmou ao depoente que estava aqui, que ele havia pedido propina. Disse na CPI e repetiu no plenário. Nós temos prova sobre isso? onde está a evidência dessa acusação? onde está a prova dessa acusação? Porque, dizer que alguém pediu propina, é o mesmo que dizer que ele é corrupto. É uma acusação grave. Quando julgamos sem lastro nos fatos, e nas evidências, agimos com injustiça, esse não é o nosso papel. O tempo vai passar para confirmar se as acusações são procedentes ou não. Estou reiterando essa fala desde o início de que nós precisamos ser mais comedidos, mais cautelosos em relação a isso. Repito, investigar sim, apuras os fatos é nosso papel, procurar as evidências, mas sem prejulgar, sempre usando da presunção de inocência. Isso não é um favor. É um mandamento de humanidade, em respeito as garantias fundamentais de todo cidadão”, disse Marcos Rogério.
Omar Aziz respondeu. “Quero agradecer pelo alerta que vossa excelência faz, vossa excelência está correto. E esses excessos, as vezes cometidos, a gente tem que fazer autocrítica, e eu quero dizer a você que, aquilo que a gente não quer para a gente, a gente não quer para os outros. Vamos nos policiar quanto a isso”, afirmou.
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