Com a esperança de um novo recomeço, três pacientes recuperados da Covid-19 receberam, na manhã desta quinta-feira (4), alta hospitalar no Hospital e Pronto-Socorro (HPS) Platão Araújo. O trio foi acompanhado no período de tratamento pela equipe de profissionais da unidade, que tem sido porta aberta para casos da doença em Manaus, ampliando a rede de atendimento.
Em meio à emoção por ter recebido a tão aguardada alta hospitalar, Júlio Almeida, de 47 anos, relata a sensação de passar pelo corredor da recuperação do HPS Platão Araújo. “A melhor sensação do mundo, não tem outra melhor. Tenho que agradecer os profissionais daqui, que foram excelentes em tudo. Agradecer também, ao Governo do Estado que dá suporte para a saúde. Vamos vencer cada dia mais essa doença. É isso, estou feliz”, declarou.
Aos 71 anos de idade, Pedro de Oliveira também precisou ser internado após ser acometido pela Covid-19. Agora já restabelecido, o idoso passou pelo corredor da recuperação da unidade hospitalar em meio aos aplausos saudosos dos profissionais, que acompanharam o quadro dele durante o período de internação.
“Diante de tudo que eu passei, achei que não ia sair mais dessa, mas eu tive um acompanhamento muito bom, fui muito bem atendido em todos os sentidos, e agora estou saindo, graças a Deus, para tocar a minha vida lá fora”, concluiu o idoso, antes de tocar o sino da recuperação, como um ato simbólico realizado por todos que finalizam o tratamento na unidade.
Atendimento humanizado
Para a representante do Setor de Humanização do HPS Platão Araújo, Kellen Victor, o término do tratamento dos pacientes é muito significante para os profissionais.
“Nós estamos nessa luta diária, com a felicidade das altas. A gente tem uma equipe que está sendo treinada, capacitada para estar atendendo de maneira mais humanizada, temos também um trabalho em parceria com o serviço social que acompanha os pacientes e os acompanhantes”, explicou a profissional.
Assistência aos profissionais
Segundo a representante do Setor de Humanização, a gestão da unidade também tem buscado formas de proporcionar assistência aos profissionais de saúde nas linhas de frente no combate ao coronavírus.
“Tem uma semana que a gente começou o trabalho com o psicólogo, que está acompanhando também o outro lado. A gente pensa muito que o paciente está sendo assistido, mas em vários momentos o nosso servidor está sendo esquecido. E a gente está também pensando nisso, estamos tentando melhorar toda essa situação, e a gente tem tentado com êxito. O barulhinho do sino da vitória, como a gente chama, quando ouvimos que a alta está acontecendo, a gente realmente se emociona”, finalizou Kellen Victor.
Com informações da assessoria