A professora Monique Medeiros, mãe de Henry Borel, passou a tarde em um salão de beleza de um shopping na Barra da Tijuca no dia seguinte ao enterro do filho, morto no último dia 8 de março. De acordo com a Polícia Civil, três profissionais cuidaram dos pés, das mãos e do cabelo da professora, que pagou R$ 240 pelo serviço.
Durante as investigações, os policiais levantaram informações sobre o comportamento de Monique após a morte do filho que chamaram a atenção. Segundo a polícia, ela chegou a trocar de roupa duas vezes até escolher o melhor modelo, todo branco, para ir à delegacia.
Monique e o namorado, o vereador Dr. Jairinho, foram presos nesta quinta-feira (8) após terem a prisão temporária de 30 dias decretada. De acordo com a polícia, os dois teria tentado atrapalhar as investigações da morte da criança. Os investigadores da 16ª DP (Barra da Tijuca) afirmam ainda que o garoto foi assassinado.
Conforme as investigações, o vereador teria praticado pelo menos uma sessão de tortura contra Henry semanas antes da morte da criança. Ainda conforme os investigadores, a mãe de Henry sabia das agressões. Jairinho teria se trancado no quarto para bater no menino no último dia 12 de fevereiro.
A polícia ouviu ao menos 18 testemunhas desde o dia 8 de março e reuniu provas técnicas que descartam a hipótese de acidente, que foi levantada pela própria mãe de Henry. As investigações apontam ainda que o casal apagou conversas em seus celulares após o início das investigações, e suspeita que eles tenham trocado de aparelho. Com informações da Istoé.