Morte da ex-diretora da FVS-AM, Rosemary Pinto, completa 1 ano

22 de janeito de 2021 o Amazonas perdia aquela que dedicou a própria vida ao enfrentamento da pandemia da Covid-19 no Estado. Rosemary Costa Pinto, que era a então diretora da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-AM), foi diagnosticada com o novo Coronavírus, no dia 7 de janeiro daquele ano, e veio a óbito em decorrência de complicações da doença.

Com a aprovação da Lei estadual 5.501/2021, o órgão passou então  a chamar-se Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP). A mudança foi uma homenagem à epidemiologista, que era carinhosamente chamada de Drª Rose.

Na sede da FVS-RCP, na avenida Torquato Tapajós, zona norte, uma placa com o nome da fundação foi descerrada  pelo governador Wilson Lima e familiares da homenageada.

Biografia

A epidemiologista, sanitarista e farmacêutica-bioquímica Rosemary Costa Pinto foi formada pela Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz – ENSP/Fiocruz. Ela também se tornou especialista em informação e informática em saúde pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam).

Rosemary também foi docente na cadeira de epidemiologia e saúde coletiva do curso de medicina da Universidade Nilton Lins durante cinco anos. Ela foi membro da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO) e da Associação Brasileira de Profissionais de Epidemiologia de Campo (PROEPI).

Atuou por 22 anos como representante do Amazonas na Câmara Técnica de Vigilância em Saúde do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass).

Rosemary possuía experiência no controle de surtos, epidemias e situações inusitadas, trabalhando ativamente em todos os surtos registrados no estado ao longo dos últimos 25 anos.

Ainda em 11 de dezembro, recebeu a medalha da Ordem do Mérito do Governo do Amazonas, em reconhecimento ao trabalho desenvolvido no combate à pandemia.
Em outubro de 2020, a doutora Rose recebeu, do Tribunal de Contas do Amazonas (TCE-AM), o Diploma de Honra ao Mérito pelos relevantes serviços prestados ao povo amazonense também durante a pandemia de Covid-19.