O advogado Cezar Bittencourt, responsável pela defesa do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, declarou na quinta-feira (17) que seu cliente planeja alegar que as joias da Presidência, que foram vendidas nos Estados Unidos, foram comercializadas por ordem direta de Jair Bolsonaro. Ele afirma também que Cid entregou o montante obtido com as vendas ao ex-presidente. As informações são do G1.
A divulgação inicial dessa informação partiu da revista Veja e posteriormente a TV Globo confirmou o mesmo relato após obter detalhes com o próprio advogado.
Desde maio, Cid encontra-se detido, sendo que durante o período do mandato presidencial, ele desempenhava um papel de confiança central para Bolsonaro.
Segundo aponta o Tribunal de Contas da União, os presentes recebidos deviam ser incorporados ao patrimônio da União, e não comercializados como bens pessoais.
Na última terça-feira (15), Cezar Bittencourt assumiu a representação jurídica de Cid, sendo o terceiro advogado a encarregar-se do caso desde a detenção de Cid. Na mesma semana, em uma entrevista à GloboNews, Bittencourt já havia indicado que Cid estava seguindo ordens superiores em suas ações.
