Manifestações contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ocorrem em diversas capitais brasileiras desde a manhã deste domingo (12). Os atos pedem o impeachment de Bolsonaro e cobram por mais vacinas contra a Covid-19.
Sob o mote “Fora Bolsonaro”, manifestações estão previstas para 19 capitais ao longo deste domingo. As articulações e adesões em torno do protesto deste domingo começaram em paralelo à organização das manifestações de 7 de Setembro a favor de Bolsonaro.
Atos estão em curso desde esta manhã e devem terminar ainda no início da tarde. No Rio de Janeiro, os manifestantes se concentram em Copacabana, na zona sul, ao lado de um carro de som desde às 10h.
Em Salvador, Manaus e Belo Horizonte, os atos acontecem desde às 8h. Na avenida Paulista, em São Paulo, os manifestantes começaram a se concentrar nas imediações do Museu de Arte de São Paulo (Masp) por volta das 11h – o ato na Paulista está previsto para as 14h.
Os protestos são organizados pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e pelos grupos Vem Pra Rua e Livres. A articulação atraiu o apoio de políticos de direita, de centro e de esquerda, mas ainda divide a oposição.
Rio de Janeiro tem protesto contra governo Bolsonaro #CNNDomingo pic.twitter.com/lgZCnk2Ff8
— CNN Brasil (@CNNBrasil) September 12, 2021
O Partido dos Trabalhadores (PT) e outras legendas de esquerda não aderiram aos protestos deste domingo e organizam outros atos contra o governo. A direção do PT já anunciou uma manifestação contra Bolsonaro para 2 de outubro.
Na avenida Paulista, políticos de diferentes espectros devem comparecer. O MBL divulgou a presença do ex-ministro Ciro Gomes, candidato a presidente pelo PDT em 2018, e do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), que deixou o governo nos primeiros meses da pandemia do coronavírus.
Além de líderes do grupo, como o deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), devem participar dos atos o vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PL-AM), os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Simone Tebet (MDB-MS), os deputados federais Alessandro Molon (PSB-RJ), Orlando Silva (PCdoB-SP) e Tabata Amaral (sem partido-SP), e João Amoedo, que foi candidato a presidente pelo Novo em 2018. As informações são da CNN Brasil.