Manifestações pressionam o Congresso pela aprovação do voto auditável no Brasil

Manifestações que cobram a implementação do voto auditável no Brasil foram registradas em várias capitais e cidades do interior neste domingo (1º). O ponto principal de concentração foi na capita Federal, Brasília, mas em outros locais como Campinas (SP), Rio de Janeiro, Bauru (SP), Niterói (RJ), Belo Horizonte (MG), Goiânia (GO), Salvador (BA), Maceió (AL) e São Luís (MA).

O movimento é capitaneado principalmente pelo presidente Jair Bolsonaro, que durante a semana, fez uma espécie de esquenta para as manifestações, com uma live na última quinta-feira (29), e um entrevista no programa do Ratinho, no SBT, na sexta-feira (30).

Bolsonaro defende o que chama de “voto democrático”, que nada mais é que a contagem pública dos votos. O presidente da República, e o presidente do TSE, Luis Roberto Barroso, vem trocando farpas por conta da segurança, das urnas eletrônicas. Enquanto Bolsonaro alega que as urnas da forma que são podem ser hackeadas, Barroso defende que o sistema é seguro.

O presidente alega ainda que há riscos de ocorrer fraudes nas eleições de 2022, em todas as camadas, deputado, senado, governador e presidente. Apesar da pressão da direita, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, acredita que a medida não será aprovada na CCJ. Bolsonaro acusa Barroso de ter interferido na decisão, que já estava caminhando para uma aprovação.

As manifestações visam pressionar os parlamentares pela aprovação e implementação do voto auditável. Atualmente, apenas três dois países no mundo usam o sistema eleitoral do Brasil, com urnas eletrônicas, sem impressão do voto, que são Bangladesh e Butão. O TSE defende a segurança do sistema, mas apoiadores pedem mais uma camada para que seja possível comprovar o voto para o eleitor.

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