Maldição Kennedy: morte de Tatiana Schlossberg reacende debates sobre a saga da família Kennedy e seu legado político


Notícia recente reacende o debate sobre a maldição que muitos atribuem à dinastia Kennedy: a morte de Tatiana Schlossberg, neta de John F. Kennedy, aos 35 anos, após enfrentar uma leucemia mieloide aguda diagnosticada em 2024. A perda volta a colocar em evidência uma linha de acontecimentos que, para muitos, sugere um padrão de tragédias ao longo de quase um século de serviço público, sob o escrutínio constante da imprensa e da memória coletiva.


Quem são os Kennedys: uma dinastia marcada pela política e pela tragédia

Joseph P. Kennedy Sr. e Rose Fitzgerald criaram uma família numerosa que se tornou referência na política dos Estados Unidos. Entre os filhos destacou-se John F. Kennedy, que chegou à presidência, e Robert F. Kennedy, figura de destaque no Senado. O conjunto geracional viu perdas significativas: Joseph Kennedy Jr. morreu em pleno serviço durante a Segunda Guerra Mundial; Kathleen Kennedy faleceu em 1948 em acidente de avião na França; Arabella Kennedy faleceu ao nascer em 1956; John F. Kennedy foi assassinado em 1963 e Robert Kennedy, em 1968. Ao longo das décadas, outras tragédias atingiram a família, incluindo mortes de John Jr. e de outros descendentes que reforçaram a percepção pública de uma trajetória marcada pela combinação de protagonismo político e vulnerabilidade pessoal.


A construção da narrativa da maldição Kennedy

Com o passar do tempo, a imprensa passou a usar a expressão maldição Kennedy para descrever uma sequência de episódios trágicos que acompanha a família. A ideia, embora polêmica, persiste em análises históricas e culturais, ajudando a moldar a memória pública sobre o peso de manter uma herança de visibilidade nacional e internacional, especialmente em uma dinastia que viu jovens talentos surgirem e partirem sob circunstâncias abruptas.

Tatiana Schlossberg: a nova geração diante da doença e da memória familiar

Tatiana Schlossberg, jornalista dedicada aos temas climáticos, integrou a linha de uma geração de Kennedys que continua ativa na vida pública. Diagnosticada com leucemia mieloide aguda em 2024, após o nascimento, ela descreveu, em relatos para a imprensa e em textos pessoais, a experiência de enfrentar a doença sob a pressão de uma memória que atravessa décadas. Ela também expressou opiniões sobre questões de saúde pública e sobre as posições tomadas por parentes próximos no cenário político atual. A notícia de seu falecimento aos 35 anos reacende debates sobre privacidade, memória e o peso da linhagem na vida de quem hoje carrega o nome Kennedy.

Legado, memória pública e o futuro da família Kennedy

O retorno de Tatiana aos holofotes serve como lembrete de que a história da família Kennedy não é apenas sobre cargos ou governos, mas sobre um legado que continua a moldar discussões sobre liderança, responsabilidade e saúde pública. Para o público brasileiro, a narrativa convida a refletir sobre como figuras políticas carregam memórias coletivas e como a imprensa mede a trajetória de gerações que se voltam para o serviço público, mesmo diante de perdas profundas.