
Mais de 24 mil pessoas, da capital e interior do Amazonas, são atendidas com fornecimento de medicamentos de alto custo, pela rede estadual de Saúde, por meio do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (Ceaf). Desenvolvido no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), o Ceaf conta, em Manaus, com uma rede de 16 farmácias descentralizadas. Vai abrir mais uma, a 17ª, em junho deste ano.
A coordenação do Ceaf funciona na Central de Medicamentos do Amazonas (Cema), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES). Pelo Ceaf, o Governo do Amazonas viabiliza o acesso dos pacientes que necessitam de tratamentos medicamentosos, com fármacos que podem chegar a valores de R$ 30 mil a R$ 500 mil.
Esses medicamentos, conforme explica a secretária de Estado de Saúde, Nayara Maksoud, não são disponibilizados na Atenção Básica e muitos não são encontrados em farmácias comuns. Alguns medicamentos estabilizam a saúde do paciente e impedem agravamentos e avanço de doenças.
Acesso aos medicamentos
Para o paciente ter acesso a medicamentos de alto custo relacionados pelo Ceaf, é preciso seguir os protocolos exigidos pelo MS e apresentar os documentos necessários, como detalha a gerente da Assistência Farmacêutica do Amazonas, Gleice Baiocco.
Ela informa que o paciente precisa estar munido de Laudo de Solicitação, Avaliação e Autorização (LME), receita, laudo e exames que comprovem a sua doença. Com esses documentos em mãos, vai realizar o cadastro em uma das farmácias descentralizadas da rede estadual de saúde, na capital e interior. No ato do cadastro, é feita uma avaliação da documentação.
Os medicamentos do Ceaf são divididos em dois grupos: o 1, que é financiado com recursos do Ministério da Saúde; e o 2, que é viabilizado pelo Estado.
Os medicamentos de alto custo são armazenados na Cema, que cuida de toda a logística de distribuição às farmácias descentralizadas, de forma a fazer chegar os produtos para locais mais próximos e de fácil acesso da população.
Onde funcionam as farmácias descentralizadas:
Centro de Atenção à Criança (CAIC) Alberto Carreira – Compensa; CAIC Dra Maria Helena Freitas – Novo Israel; CAIC Afrânio Soares – Parque 10; Centro de Atenção à Melhor Idade (CAIMI) Ada Rodrigues Viana – Avenida Brasil – Compensa; CAIMI Paulo Cesar de Araújo Lima – estão sendo atendidos no Ceaf, na Cema – Praça 14; Fundação Cecon – Planalto; Fundação Alfredo da Matta – Cachoeirinha; Fundação Hemoam – Constantino Nery; Hospital Infantil Dr. Fajardo – Avenida Joaquim Nabuco, Centro.
Hospital da Criança da Zona Oeste – Avenida Brasil – Compensa; Instituto da Criança (ICAM) – Cachoeirinha; Policlínica Codajás – Avenida Codajás – Cachoeirinha; Policlínica de Gerontologia Darlinda Esteves (FUnaTi) – Avenida Brasil – Compensa; Policlínica Gilberto Mestrinho – Avenida Getúlio Vargas – Centro; Hospital Delphina Aziz – Avenida Torquato Tapajós – Colônia Terra Nova; Hospital Adriano Jorge – Avenida Carvalho Leal – Cachoeirinha; Policlínica Zeno Lanzini – Tancredo Neves





