Lula troca afagos com ex-BBBs e critica gestão Bolsonaro: ‘Tudo piorou’

O ex-presidente Lula trocou afagos com os ex-BBBs Thelma Assis e Gil do Vigor na noite desta quarta-feira (1°) durante uma live do programa “Triangulando”. Já para o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o tom foi de crítica. “Esse governo está lascando o país”, brincou ele, em alusão ao conhecido bordão de Gil.

Comandada por Thelminha, sob organização da produtora Dia Estúdio, a atração também contou com a participação cantora Linn da Quebrada e do ativista Celso Athayde.

No encontro, tanto Gil, quanto a campeã do BBB 20 demonstraram gratidão ao petista.

“Eu vim de escola pública, hoje eu estou no PHD. Isso não seria possível se, lá atrás, alguém não tivesse entendido a importância de trazer o pobre para onde ele deveria estar. Então eu sou extremamente apaixonado e grato pelo governo do presidente Lula, que pensou em quem precisava”, disse o pernambucano ao ex-mandatário.

“Em 2005, eu recebi uma carta. E ela dizia que eu havia sido contemplada com uma bolsa de 100% para cursar uma faculdade particular de medicina, a PUC. Eu entendo que é uma obrigação do estado, mas não tem como eu não ser grata”, afirmou a médica paulista.

Lula retribuiu os gestos, assumindo sua admiração pelos participantes do reality global. “Vejo o nosso companheiro Gil, eu fico orgulhoso, porque, Gil, o país não está lascado, esse governo é que tá lascando o país. Mas se forme e volte para cá para ajudar a política de solidariedade e de fraternidade”, pediu o ex-presidente.

“Eu é que fico gratificado e emocionado de ver pessoas como você (Thelminha) e o Gil chegar onde vocês chegaram”, completou.

“Tudo piorou”

Na ocasião, Lula fez duras acusações ao governo federal. Para o petista, Bolsonaro chefiou um “desmonte”.

“Tudo o que eles fizeram foi jogar fora o que a gente construiu de 1943 até agora”. “Derrubaram a Dilma e tudo piorou”, afirmou o petista.

O ex-presidente, por fim, criticou a condução da pandemia pela atual gestão.

“O que aconteceu no nosso país? Primeiro, o presidente negou a seriedade do coronavírus. Depois passou a receitar remédio que não tinha nada a ver com o coronavírus. Depois, passou a tripudiar de quem utilizava máscara. Depois, de quem evitava aglomeração. Ou seja: ele trabalhou dois anos, praticamente, contra os bons costumes (sanitários)”, concluiu. Com informações do Estado de Minas.