
Brasília — A última reunião ministerial de 2025, realizada na Granja do Torto, sinalizou uma orientação estratégica do governo para lidar com a comunicação pública frente ao forte eixo de polarização. O presidente Lula pediu que o conjunto de pastas alinhe a narrativa sobre o que ocorreu no país nos últimos anos, com foco em tornar mais transparente o conjunto de ações em áreas como economia, inclusão social e reformas estruturais, para que a população tenha elementos de avaliação antes das eleições de 2026.
O tom da narrativa pública para 2026
O chefe do Palácio do Planalto enfatizou a necessidade de uma linha única de comunicação. A ideia é criar uma chamada à era de clareza, na qual se demonstre quem respondeu por cada medida, quais escolhas foram feitas e quais efeitos os resultados trouxeram para a vida das pessoas. Segundo interlocutores, o objetivo é reduzir a lacuna entre o que se faz no governo e o que chega ao cotidiano do cidadão, especialmente em tempos de intensa polarização.
Negócios, reformas e continuidade de ministros
Além de alinhar a mensagem, Lula sinalizou abertura para que ministros que decidam disputar cargos ou tentar a reeleição possam seguir seus caminhos, com encaminhamentos institucionais para substituições, se necessário, durante o ciclo eleitoral. Entre as prioridades que aparecem no radar estão a reforma tributária e a defesa de propostas como a isenção do imposto de renda, que o governo alinha com o Congresso. O presidente ressaltou a capacidade de articulação da equipe para avançar projetos de interesse público, destacando a atuação dos bancos estatais na ampliação de investimentos.
Economia, inclusão e a agenda de comunicação
Em particular, o governo ressaltou a ideia de incentivar a circulação de recursos entre a população como motor para consumo, industrialização e combate à inflação. O presidente citou avanços que considerou relevantes para o momento econômico, ao mesmo tempo em que reconheceu a necessidade de abrir espaço para que o povo possa ter maior visibilidade sobre as escolhas feitas em política pública, especialmente para as camadas mais pobres, historicamente invisibilizadas em períodos eleitorais.
Com informações da Agência Brasil.





