O policial penal bolsonarista Jorge José da Rocha Guaranho, que matou o pestista Marcelo Arruda após discussão em festa no último sábado, 9, em Foz do Iguaçu, no Paraná, é descrito pela família como uma pessoa calma e sem histórico de violência. Porém, segundo o jornal O Globo, ele já respondeu a um processo por desacato após briga com PMs.
A confusão aconteceu também durante uma festa, em 2018, em Guapimirim, no Rio de Janeiro, e envolveu dois policiais militares. O caso acabou arquivado posteriormente.
Guaranho entrou para as forças militares em 2007. Antes de virar policial penal federal, ele foi policial militar entre 2007 e 2008, e depois fez parte do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. A aprovação no concurso para agente penitenciário federal aconteceu em 2010, junto com a mudança para Porto Velho, em Rondônia, e depois veio a transferência para atuar no presídio de Cantanduvas, no Paraná.
Em conversa com o jornal carioca, John Lenon afirmou que o irmão tinha muito respeito pela profissão, que vivia o melhor momento da vida e que ele não era um apoiador fanático do presidente Jair Bolsonao (PL) apesar das publicações nas redes sociais. “Ser servidor público era a paixão dele. Meu irmão nunca puxou arma para ninguém, nunca fez nada, porque sempre teve medo, nunca quis estragar a profissão dele”, contou.
“Não tem essa questão de não gostar do PT. Temos amigos petistas que frequentam a nossa casa. Na família dele tem gente que é petista, e eles fazem churrasco juntos. Meu irmão nunca foi em uma passeata do Bolsonaro. Só tinha seu candidato e postava sobre”, completou.
Para o irmão, Guaranho não sabia que a festa de Marcelo Arruda era sobre o Partido dos Trabalhadores: “Tenho certeza que não foi por causa da festa do PT. Ele nem sabia que a festa era do PT. Eles xingaram quando ele passou com a música do Bolsonaro no carro e depois jogaram pedras. Ele foi provocado, ninguém aguenta ser tratado mal na frente da família”.
As informações são do Terra.