O RJ1 obteve mensagens trocadas no WhatsApp que mostram o plano de Filipe Rodrigues — morto mês passado ao lado da mulher, Rayssa Santos, e do filho, Miguel Filipe — de enganar traficantes da comunidade do Castro ao se passar por um PM. As informações são do G1.
A Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí apurou que Filipe exigiu R$ 50 mil para identificar e entregar um suposto informante. Pelo menos R$ 11 mil foram pagos. Segundo as investigações, no meio do processo os traficantes descobriram que Filipe nunca tinha sido policial e decidiram matá-lo.
As conversas são entre Filipe e Lucas Lopes da Silva, o Naíba, apontado como chefe do tráfico do Castro e suspeito de ser o mandante da morte de Filipe. O motorista de aplicativo e gesseiro disse ao criminoso que era o “Demolidor” do 7º BPM (São Gonçalo).
Ainda de acordo com o G1, Naíba foi alvo de um mandado de prisão na quarta-feira (3) e está foragido. Wesley Pires da Silva Sodré foi preso suspeito de envolvimento no crime — a polícia ainda busca informações sobre quem atirou na família.