
A herança de Pelé, que morreu em 29 de dezembro de 2022 em decorrência de um câncer no cólon, é alvo de uma disputa judicial que envolve o ex-goleiro Edinho, filho mais velho do Rei, Gemima, enteada do ex-jogador, e a viúvia Márcia Aoki. As informações são da jornalista Fabíola Reipert, no quadro “A Hora da Venenosa”, do Balanço Geral SP.
Nesta sexta-feira (24), Edinho, teve dois pedidos para ser inventariante do processo de repartição da herança negados pela Justiça de São Paulo. No pedido inicial, de 13 de fevereiro, o ex-goleiro afirmou que era o responsável pela administração dos bens do pai durante os últimos momentos do Rei no hospital. Pelé tinha uma fortuna avaliada em aproximadamente 15 milhões de dólares (R$ 75 milhões)
Apesar do pedido e da alegação, a juíza Suzana Pereira da Silva, da 2ª Vara de Família, responsável pelo caso, não acatou o pedido do filho. Além disso, determinou que o direito de ser inventariante cabe à viúva, Márcia Aoki. A mulher de Rei do futebol agora tem 15 dias para se manifestar sobre ser ou não a responsável por detalhar o patrimônio à Justiça.
Edinho também pediu para que a separação da herança do pai ocorresse em sigilo. Contudo, a justiça também negou determinado pedido do filho de Pelé. Segundo apontou a juíza, o processo pode interessar a possíveis credores de Pelé.
“O inventário é de interesse não somente da parte peticionária, mas, também, de eventuais credores e herdeiros do de cujus. Com efeito, não se vislumbram nas alegações deduzidas pelo peticionário e pelos documentos juntados aos autos, ao menos por ora”, detalhou o despacho de 15 de fevereiro. Com informações do R7





