Segundo documentos entregues pela Pfizer à CPI da Covid e obtidos pela Folha de S.Paulo, a farmacêutica mandou ao menos dez e-mails, durante um mês, para o Ministério da Saúde cobrando resposta formal do governo sobre a oferta de vacinas contra a Covid-19. Além disso, repetidas ligações foram feitas depois que o presidente mundial do laboratório mandou proposta ao Brasil.
De acordo com a publicação, após o envio do documento, em 14 de agosto, a Pfizer mandou e-mails por três dias cobrando resposta. Sem retorno, uma representante da farmacêutica chegou a ligar para uma técnica da Secretara de Ciência, Inovação e Insumos Estratégicos (Sctie) do Ministério da Saúde.
“Desculpe, a ligação caiu e não consegui mais contato. Espero que esteja tudo bem com vc! Só queria confirmar se vcs receberam ontem uma comunicação enviada em nome do presidente da Pfizer, Carlos Murillo, com a proposta atualizada de um possível fornecimento de vacinas de Covid-19. Vc me avisa? (sic)”, escreveu Cristiane Santos, da Pfizer.
“A validade das propostas continua sendo a mesma, até 29 de agosto de 2020, e gostaria de saber, com urgência, do interesse deste ministério em iniciar conversações sobre aspectos legais e jurídicos da presente proposta”, continuou.
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