Governo afirma que agenda econômica e social priorizou a maioria da população, destacando avanços em renda, empregos e habitação


Em balanço institucional, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, apresentou um retrato da agenda econômica e social do governo na última reunião interministerial de 2025. Em nota divulgada pelo governo federal, ele afirma que as ações dos três últimos anos priorizaram a população de menor renda e ampliaram benefícios para reduzir desigualdades e aliviar custos de vida.


Desempenho econômico, emprego e renda

Entre os destaques citados, está a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até 5 mil reais, uma medida que, segundo o ministro, deve beneficiar mais de 15 milhões de brasileiros. O discurso oficial também aponta crescimento da renda per capita, que subiu quase 4,9%, com ganhos expressivos entre os mais pobres (aproximadamente 13,2%).


Dados referenciados para 2022 a 2024 indicam que quase 9 milhões deixaram a condição de pobreza, e cerca de 13 milhões saíram da pobreza extrema nesse intervalo. O secretário lembrou ainda que a taxa de desemprego atingiu 5,4%, a menor da série histórica, enquanto a população ocupada soma cerca de 103 milhões em outubro, entre trabalho formal e informal.

Quanto à renda real, o governo afirma que o ganho médio chegou a patamar próximo de 8%, com impactos observados na massa salarial. Além disso, o programa Luz do Povo continuará proporcionando alívio na conta de luz para cerca de 60 milhões de brasileiros cadastrados no Bolsa Família.

Para janeiro, Rui Costa indicou que novos benefícios devem alcançar quem ganha entre meio e um salário mínimo per capita, estimando atendimento a cerca de 18 milhões de pessoas.

Outros programas citados foram o Gás do Povo, com meta de alcançar mais de 15 milhões de famílias até março, e a CNH Social, voltada a democratizar o acesso à habilitação para dirigir.

No campo da saúde, o programa Agora Tem Especialistas busca reduzir o tempo de espera por atendimento especializado. Na educação, o Pé-de-Meia já beneficiou quase seis milhões de jovens com aportes de R$ 3 mil ao longo do ensino médio.

Na habitação, a nova versão do Minha Casa, Minha Vida, lançada em 2023, cumpre as metas traçadas pelo presidente Lula para quatro anos: já são 2 milhões de moradias contratadas. O programa atua em 4.764 cidades e já entregou chaves para 1,7 milhão de famílias; a meta é chegar a 3 milhões de moradias nos próximos 12 meses.

Com essas ações, o governo reforça o objetivo de reduzir desigualdades regionais e ampliar o acesso a serviços básicos, mantendo o foco na população de menor renda.

Com informações da Agência Brasil.