Gil Romero teria pago R$ 500 para darem um ‘corretivo’ na jovem Débora, que foi assassinada em Manaus

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Na noite desta quarta-feira (9), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), deu mais detalhes sobre a prisão de Gil Romero Machado Batista, 41, envolvido na morte de Débora da Silva Alves, que tinha 18 anos. A vítima estava grávida de oito meses. O caso ganhou repercussão nacional. O homem foi preso na noite de terça-feira (8), no Pará.

Segundo informações da delegada adjunta da DEHS, Deborah Barreiros, Romero disse em depoimento que teria contratado os serviços de José Nilson Azevedo da Silva, conhecido como “Nego”, juntamente com um outro elemento, por uma quantia de R$500,00 para que dessem um ‘corretivo’ na vítima.

“Ele disse que a levou pra usina onde estava trabalhando e deixou ela com José Nilson e um terceiro elemento não identificado para que dessem um corretivo nela, para que ela parasse de dizer que ele era o pai da criança. Depois ele disse que quem ateou fogo foi o ‘Nego'”, informou a delegada ressaltando que há diversas contradições, tendo em vista que José Nilson informou que Gil Romero apareceu com o corpo da jovem, já sem vida e com sinais de asfixia.

Ainda conforme a delegada, a intenção de Gil Romero era sim exterminar a jovem e a criança.

De acordo com o delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, a companheira do suspeito, Ana Julia teve a prisão decretada e encontra-se foragida da polícia.

Perguntado sobre o bebê, o delegado ressaltou que ainda não há respostas da criança e que em breve pretendem dar respostas à população acerca dessa informação, pois ainda estão aguardando o laudo oficial do IML.

Entenda o caso

A vítima desapareceu no dia 29 de julho deste ano, quando saiu de sua residência para encontrar o infrator, que seria o pai do bebê, no qual ele a convenceu que iria dar a ela o dinheiro para comprar o berço da criança.. O corpo da jovem foi encontrado na última quinta-feira (3), por uma equipe da DEHS, em uma área de mata no Mauazinho, zona leste, após um dos envolvidos na ação criminosa indicar onde o cadáver estaria.