BARBÁRIE: Durante coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (10), policiais da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), informaram que Gil Romero confessou, em depoimento, que o pequeno Arthur foi arrancado da barriga de Débora da Silva Alves , de 18 anos, e jogado com pedaços de ferro no rio.
“Ele pegou uma faca de pão, abriu a barriga da moça, e extraiu a criança, que já estavam mortos. Ele pegou um saco de estopa, colocou a criança junto com objetos metálicos e botou no porta malas do carro dele e ainda chegou a dar carona para um vigilante. Ele foi até o porto do Ceasa e jogou a criança no rio”, disse a delegada Deborah Barreiros, adjunta da DEHS.
Grávida de 8 meses, Débora foi torturada e teve o corpo carbonizado. No dia do crime, ela saiu de casa para se encontrar com Romero, que informou que daria uma quantia em dinheiro para que ela pudesse comprar o berço da criança, desde então, a família informou seu desaparecimento e as investigações iniciaram logo após a prisão do primeiro suspeito, que apontou onde estava o corpo da jovem.
Em informações divulgadas na quarta-feira (9), Gil Romero teria dito que pagou uma quantia de R$500 para que pudessem dar um “corretivo” na vítima, para que ela parasse de dizer que ele era o pai do bebê. Mas, para a delegada, a intenção do criminoso sempre foi exterminar a vítima e seu filho.
Ana Julia, companheira de Romero, foi presa também nesta quinta-feira (10).
