
A Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), alerta para a importância do esquema vacinal da gestante indicado no pré-natal. A imunização nesse período é essencial para proteger mãe e bebê, prevenindo doenças como influenza, tétano, difteria, coqueluche, hepatite B e Covid-19.
Proteção desde a gestação
A chefe da Divisão de Atenção à Saúde da Mulher da Semsa, enfermeira Lúcia Freitas, explica que todas as Unidades de Saúde da rede municipal oferecem acompanhamento pré-natal completo, incluindo consultas médicas e de enfermagem, exames laboratoriais, atendimento em saúde bucal e imunização.
Vacinas indicadas para gestantes
De acordo com o Calendário Nacional de Vacinação da Gestante, do Ministério da Saúde, as principais vacinas recomendadas durante a gravidez são:
- Dupla adulto (dT): Protege contra tétano e difteria. Deve ser aplicada em três doses, iniciadas ou completadas durante a gestação.
- dTpa: Protege contra difteria, tétano e coqueluche. Deve ser aplicada a partir da 20ª semana de gravidez, sendo recomendada uma dose a cada gestação.
- Hepatite B: Protege contra a infecção viral do fígado e deve ser aplicada em três doses, conforme o histórico vacinal.
- Influenza (gripe): Pode ser administrada em qualquer período gestacional, incluindo também as puérperas (até 42 dias após o parto).
- Covid-19: Essencial para gestantes, pois reduz o risco de complicações e hospitalização.
Riscos da falta de vacinação
A ausência da vacinação pode trazer graves riscos para a gestante e o bebê. Entre as possíveis complicações estão:
- Tétano neonatal: Doença grave e letal, que pode ser evitada com a imunização adequada.
- Difteria: Infecção que causa problemas respiratórios e apresenta alta taxa de mortalidade entre recém-nascidos.
- Coqueluche: A vacinação materna previne a transmissão ao bebê, protegendo-o nos primeiros meses de vida.
- Hepatite B: Infecção que pode ser transmitida da mãe para o bebê durante a gestação, parto ou amamentação. O diagnóstico precoce, por meio do teste rápido no pré-natal, permite evitar a transmissão vertical da doença e complicações futuras.