Fundador da Prevent revela motivo das acusações e dispara: ‘Não somos bolsonaristas nem lulistas’

Diversas acusações estão sendo feitas à operadora Prevent Senior na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19. Alguns médicos alegaram que foram coagidos a prescrever medicações do tratamento precoce a pacientes. Além disso, acusaram a empresa de omitir mortes, sobretudo a daqueles que participaram de um estudo sobre a eficácia da hidroxicloroquina.

Em entrevista exclusiva a este blog, o CEO fundador da Prevent Senior, Fernando Parrillo, de 53 anos, esclareceu o que está acontecendo e explicou por que as acusações são infundadas. “Estão dizendo que omitimos óbitos, subnotificamos casos e, pasmem, até que matamos pacientes. São mentiras manipuladas por três médicos demitidos pela operadora por mau desempenho funcional e que tentaram acordos trabalhistas milionários. Aliás, essas denúncias foram levadas à CPI pelo fato de a empresa não ter aceitado os acordos”, revela.

A operadora afirma que vai encaminhar documentos ao Conselho Regional de Medicina de SP (Cremesp) que comprovam que esses médicos receitaram hidroxicloroquina, ivermectina, azitromicina e vitaminas a si próprios e a seus familiares.

De qualquer forma, todas as denúncias serão avaliadas pelo Ministério Público e pela Justiça, que fazem as investigações técnicas. “Tenho certeza de que, com direito a ampla defesa, ficará provado que não cometemos esses absurdos que foram levados à CPI”, acrescenta o fundador da companhia.

Mestrando em direito processual e cidadania, Lucas Pagani esclarece que são os beneficiários que devem procurar a Justiça caso se sintam lesados. “O que a CPI está fazendo é um ataque à Constituição, quebrando todos os direitos fundamentais, sem legitimidade para isso. Eles estão mirando na Prevent Senior por pura perseguição política. Sem falar que as acusações, de forma geral, são genéricas, até o STF já disse que estão exagerando.”

Questionado sobre uma possível relação com o governo, o fundador nega. “A Prevent Senior não tem lado político. Não somos bolsonaristas nem lulistas. Nada. Agora, com a polêmica e a politização relativa ao uso de algumas drogas, como a hidroxicloroquina, acabamos ficando tachados como bolsonaristas, como membros do gabinete paralelo. É uma bobagem sem tamanho.” Com informações do R7.