Execução inédita nos EUA: condenado à morte enfrentará asfixia por gás nitrogênio após sobreviver à injeção letal

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No estado do Alabama, nos Estados Unidos, uma execução marcada para quinta-feira (25) chama a atenção por utilizar um método inédito no país: a asfixia por gás nitrogênio. A decisão foi tomada após uma sentença do juiz R. Austin Huffaker Jr, do Alabama, datada de 10 de janeiro, na qual foi negado o recurso da defesa de Kenneth Smith, de 58 anos, contra a realização da execução.

O caso ganhou notoriedade em 17 de novembro de 2022, quando Smith sobreviveu a uma tentativa de execução por injeção letal. Durante o processo, ele ficou amarrado em uma maca por mais de uma hora, enquanto as autoridades tentavam, sem sucesso, encontrar uma veia adequada para a administração do veneno. A defesa alega que esse episódio causou dor física e psicológica a Smith, resultando no desenvolvimento de transtorno de estresse pós-traumático.

Além disso, a defesa argumenta que o condenado à morte está sendo utilizado como “cobaia” em um método novo e experimental, levantando questões éticas e legais em torno da execução. A decisão de empregar a asfixia por gás nitrogênio como método de execução pela primeira vez nos EUA coloca em foco debates sobre os limites da pena de morte e o tratamento dos condenados à espera de sua sentença final.