Todos os ex-presidentes do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) desde a Constituição Federal de 1988 divulgaram, nesta segunda-feira (2), uma carta em que rechaçam o voto impresso e defendem o modelo eleitoral atual e a segurança da urna eletrônica.
O documento, que também é assinado também pelo atual presidente, ministro Luís Roberto Barroso, e pelos futuros presidentes, Edson Fachin e Alexandre de Moraes, é divulgado após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ter questionado, mais uma vez, o modelo eleitoral.
Na ocasião, o titular do Executivo ressaltou a importância de eleições “limpas e democráticas” em 2022 e repetiu que há indícios de manipulação na última eleição, apesar de não apresentar provas da suposta fraude. Bolsonaro ainda repetiu o que pode ser considerado como uma ameaça à realização da votação do ano que vem.
Os ex-presidentes do TSE rechaçam o voto impresso, defendido por Bolsonaro. De acordo com os signatários, não é um mecanismo adequado de auditoria para se somar aos já existentes por ser menos seguro do que o voto eletrônico, em razão dos riscos decorrentes da manipulação humana e da quebra de sigilo. Com informações do R7.