A fatalidade também vitimou um canadense e um norte-americano, com seus corpos já recuperados. No entanto, o corpo de Júlio ainda não foi encontrado, agravando a angústia de sua família.
A ausência de assistência do governo brasileiro tem sido motivo de preocupação para a família enlutada, sem informações sobre qualquer apoio consular do Itamaraty até o momento.
Júlio, ex-militar brasileiro, serviu no Amazonas por um ano e meio antes de buscar novas oportunidades. Após tentativas frustradas de ingressar nas fileiras militares francesas em 2022, optou por se alistar voluntariamente na guerra ucraniana, passando por treinamento com as forças de defesa locais.
Dispensado após cumprir o serviço como recruta em Humaitá, escolheu arriscar-se voluntariamente na Ucrânia, onde, segundo sua irmã Juliana, sacrificou sua própria vida para salvar um amigo ferido em combate.
Avdiivka, local do incidente, é um dos pontos mais disputados na região, marcado por intensos ataques, especialmente com uma nova ofensiva russa em outubro, visando cercar e reconquistar a cidade.
