
Uma ofensiva aérea de grande escala foi lançada pelos Estados Unidos na Síria, com o objetivo de debilitar o Estado Islâmico na região central do país. A operação, batizada Hawkeye Strike, ocorre após um ataque recente que matou dois soldados americanos e um intérprete civil, além de deixar outros militares feridos. Autoridades norte‑americanos descrevem que dezenas de alvos do grupo foram atingidos em diferentes áreas do centro sírio, incluindo posições de combate, infraestrutura e depósitos de armas. Estima-se que cerca de 1.000 militares dos EUA permaneçam na Síria.
Contexto: objetivo da ofensiva e mensagem de dissuasão
A ofensiva foi apresentada como resposta direta às ações do ISIS, segundo relatos oficiais. O secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, afirmou que a operação não marca o início de uma guerra, mas sim um passo para punir e degradar a capacidade do grupo na região. A iniciativa recebeu o aval do alto comando e recebeu a designação Hawkeye Strike, com a promessa de intensificar ações contra o grupo enquanto durar a cooperação com aliados regionais.
O presidente Donald Trump informou que a ofensiva conta com apoio do governo sírio, destacando a necessidade de erradicar o Estado Islâmico para um futuro menos inseguro na região. Em tom de firmeza, ele disse que a coalizão está agindo com grande contundência contra os redutos do ISIS na Síria.
Entre as informações divulgadas após o ataque que motivou a ofensiva, há divergências sobre a autoria. O Exército dos EUA afirmou que o agressor foi neutralizado no local, enquanto o Ministério do Interior da Síria indicou que o autor pertencia às forças de segurança sírias e poderia ter simpatias pelo ISIS. Essas leituras refletem as complexas dinâmicas locais associadas ao conflito sírio e à atuação de várias forças na região.
Desdobramentos e leitura estratégica
Na prática, a coalizão liderada pelos EUA tem mantido ataques aéreos e operações terrestres na Síria, com apoio de unidades de segurança sírias em alguns casos. A presença de aproximadamente mil militares estadunidenses no território persiste, sinalizando uma estratégia de contenção a longo prazo contra o ISIS e seus tentáculos locais. Analistas destacam que a ofensiva pode impactar redes logísticas do grupo e influenciar rumos do conflito local, mas seus efeitos dependerão de desenvolvimentos políticos na Síria e da coordenação entre EUA, Rússia, Síria e aliados regionais.





