Nesta quarta-feira (5), policiais dos 13º e 15º Distritos Integrados de Polícia (DIPs), deflagraram a segunda fase da Operação Dracma, que resultou nas prisões preventivas de Isabelly Aurora Simplício Souza, 21; Paulo Victor Monteiro Bastos, 25; e João Lucas da Silva Alves, 24, conhecido como “Lucas Picolé”, pela participação em esquema fraudulento de rifas clandestinas e outros crimes, em Manaus.
Durante a coletiva de imprensa, o delegado Cícero Túlio, que comandou as investigações, destacou que a organização criminosa da qual o trio fazia parte, operava um esquema fraudulento de rifas e sistema de premiação sem registro, por meio das redes sociais, e escoando posteriormente os valores, sem fiscalização e controle por parte do Ministério da Economia.
“Nessa segunda fase da Dracma, conseguimos cumprir três mandados em nomes dos indivíduos, que possuem participação. A influenciadora Isabelly Aurora já possui um vasto histórico criminoso, inclusive já foi presa outras vezes”, relatou Cícero.
No decorrer da operação também foi preso Paulo Victor, que é ex-companheiro da Isabelly, e era responsável por auxiliá-la na lavagem de dinheiro. Foi apurado que diversos objetos e veículos que eram comprados por Isabelly foram colocados no nome do Paulo Victor, a fim de dissimular o escoamento dos valores. Na conta corrente bancária dele também passaram vultosas quantias provenientes dos crimes.
Já o “Lucas Picolé” teve a ordem judicial cumprida em uma unidade prisional, pois já estava preso desde a primeira fase da Operação Dracma, deflagrada no dia 29 de junho deste ano. Uma quarta envolvida identificada como Flávia Ketlen Matos da Silva, 34, está sendo procurada por envolvimento nos crimes.
Material apreendido
Durante a ação, foram encontrados em posse de Paulo Victor, uma arma de fogo calibre 9mm, 10 munições, além de um cartão de benefício previdenciário de um idoso. Também foram apreendidos três aparelhos celulares.
“As investigações irão continuar para apurar a participação de outros influenciadores no esquema criminoso, somente após isso o Inquérito Policial (IP) será finalizado”, afirmou o delegado.
Com informações da Polícia Civil do Amazonas