As tempestades que provocaram tragédias pelo país, com enchentes, deslizamentos e até mesmo a queda do paredão que matou 10 pessoas em Capitólio (MG), precipitada pela força da erosão provocada pelas águas, vão continuar.
As cenas de devastação vistas em Minas Gerais e na Bahia nas últimas semanas, com cidades submersas, servem de alerta para os próximos dias. Chegarão a outras regiões e virão acompanhadas de novos problemas, como calor extremo.
A conflagração climática deve causar transtornos, com riscos expressivos, a estados das regiões Sudeste, Centro-Oeste e Norte (temporais) e Sul (calor extremo, muito acima da média).
Tudo isso é resultado da mistura explosiva de um fenômeno natural do verão, chamado de Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), com frentes frias provenientes da Bolívia e com o La Niña, uma massa de ar frio que se une com a umidade do tempo quente e aumenta as chuvas.
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