O rapper Emicida fez elogios a Lula, disse que o ex-presidente coloca medo em pessoas medíocres e relatou que ficou feliz quando ele saiu da prisão e voltou a conceder entrevistas.
“Há uma coisa importante que se diga: fico muito feliz de ele ter voltado a falar publicamente, aparecer novamente. Foi só depois que ele abriu a boca que o Bolsonaro usou máscara, que vagabundo começou a falar de vacina”, declarou Emicida, em entrevista ao jornalista Zeca Camargo, no UOL.
O rapper afirmou, ainda, que o medo que Lula coloca “nessas figuras medíocres e circunstanciais é significativo e o Brasil precisa se inspirar nessa luz pra varrer todas essas entidades malignas pra sombra”.
Emicida relembrou, também, o fato de Lula ter escrito o prefácio de seu livro, lançado em 2019. “Foi uma honra demais ter esse prefácio, porque o momento não era nada fácil. A gente tem vivido anos muito duros. A experiência do cárcere que o Lula enfrentou foi uma injustiça muito grande”, acrescentou.
Sonho
“Quando ele aceitou e enviou esse texto, para mim foi a concretização de um sonho. Imagina que ele era o presidente do Brasil no momento em que a gente estava vendendo CD na rua. Esse livro fala especificamente daquele momento”, ressaltou o músico.
Da mesma forma que Pabllo Vittar já anunciou que quer cantar na posse do ex-presidente, Emicida disse que também aceita se apresentar na eventual posse de Lula em 2022. “É só falar a hora e a roupa”, brincou o rapper.
Emicida diz que prisão de Lula foi injustiça e que petista põe “medo em medíocres”
“Foi só depois que ele abriu a boca que Bolsonaro usou máscara”, afirma o rapper, que ainda diz que, assim como Pabllo Vittar, também aceitaria cantar em eventual posse de Lula#SplashEntrevista pic.twitter.com/mRnTS8NgXO
— Splash UOL (@Splash_UOL) July 21, 2021