
O estoque da dívida pública federal encerrou novembro em 8,48 trilhões de reais, registrando avanço de 2,75% em relação a outubro. O movimento reflete a combinação de juros acumulados, emissões líquidas e a composição entre dívida interna e externa, conforme o relatório mensal divulgado pelo Tesouro Nacional.
Dívida mobiliária interna responde pela maior parte do estoque
Entre outubro e novembro, o estoque da dívida mobiliária interna avançou para 8,16 trilhões de reais, um aumento de 2,73%. O aumento é explicado pela apropriação de juros que totalizou cerca de 74,5 bilhões de reais, aliado a emissões líquidas de 142,44 bilhões, contribuindo para a elevação do saldo.
Dívida externa amplia participação, mantendo o peso relativo
A parcela externa do endividamento teve alta de 3,24% no mesmo intervalo, fechando novembro em 314,95 bilhões de reais (aproximadamente US$ 59 bilhões). Desse total, 264,81 bilhões correspondem à dívida mobiliária externa e 50,13 bilhões a dívida contratual, refletindo a estratégia de financiamento do governo para o equilíbrio orçamentário.
Especialistas destacam que o patamar de novembro sinaliza persistência de juros mais elevados e a continuidade de emissão de novos títulos para rolar vencimentos, mantendo o peso relativo da dívida externa relativamente estável frente ao total.
Com informações da Agência Brasil.





