A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid ouve, nesta quinta-feira (13), o depoimento do gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo. O gestor será questionado sobre as tratativas iniciais com o governo federal a respeito da aquisição de vacinas produzidas pela farmacêutica e todo o processo até que, enfim, foram assinados os contratos com o Brasil.
O encontro de Murillo com os senadores da CPI ocorre um dia após o colegiado ouvir o depoimento do ex-secretário de Comunicação Social da Presidência da República Fabio Wajngarten. A oitiva do antigo subordinado do presidente Jair Bolsonaro serviu para municiar os parlamentares da comissão de informações sobre as negociações entre o governo federal e a farmacêutica.
Wajngarten entregou aos senadores carta redigida pela Pfizer e endereçada à alta cúpula do Palácio do Planalto. Apesar de ter sido encaminhado ao governo federal em 12 de setembro do ano passado, o documento só foi respondido em 9 de novembro.
Na carta, o próprio diretor-executivo da empresa, Albert Bourla, informa que se encontrou com representantes dos ministérios da Saúde e da Economia e da Embaixada do Brasil nos Estados Unidos. Bourla pontua que foi apresentada proposta para o governo federal visando “proteger milhões de brasileiros”. E ele prossegue, reclamando: “Mas até o momento não recebemos uma resposta”.
A tendência é que o gerente-geral seja pressionado pelos senadores para se pronunciar sobre o documento cedido por Wajngarten à CPI.
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