Balneários, flutuantes e piscinas são ambientes que podem oferecer risco de afogamento, principalmente nos casos de crianças pequenas. Esses riscos, sobretudo agora, com a cheia dos rios, aumentam bastante. Até abril deste ano, foram registradas três mortes de crianças, de zero a 11 anos, vítimas de afogamento em Manaus.
Ao longo de todo o ano de 2020, foram contabilizados cinco casos de morte por afogamento com crianças nesta mesma faixa etária. Os números são da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM). Para prevenir e evitar que afogamentos ocorram, o Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) indica os procedimentos que devem ser adotados pelos pais ou responsáveis dos menores.
Seguindo as recomendações, todos podem aproveitar os passeios aquáticos com segurança. A presença de um salva-vidas é de extrema necessidade nesses espaços de recreação. Por isso, os bombeiros orientam que durante as atividades em rios, lagos e igarapés, as crianças e responsáveis estejam o mais próximo possível de um posto de guarda-vidas.
É necessário verificar a profundidade do ambiente aquático, proporcionando segurança à criança, de forma que a água esteja no máximo na altura de seu umbigo. Quando esta altura é superada, há risco de afogamento para os menores.
O cabo Pedro da Rocha Neto, do CBMAM, que atua como salva-vidas no bairro Ponta Negra, na zona oeste de Manaus, explica as medidas que devem ser tomadas nestes tipos de lugares ao lado das crianças.
“Sempre manter a criança sob os cuidados e supervisão de um adulto sem perdê-la de vista, uso de materiais flutuantes como colete salva-vidas, zelar por cuidados à saúde como hidratação e protetor solar”, elenca Rocha Neto.
O bombeiro alerta, ainda, que as pessoas precisam ter cuidados específicos e particulares em cada um dos ambientes aquáticos frequentados. Em rios é prudente ter atenção para possíveis desníveis alterando a profundidade.
Já nos casos das piscinas, uma medida preventiva para evitar acidentes é colocar grades e cercados, além de fechá-las quando não estão sendo usadas ou fiscalizadas por adultos. São nas piscinas e residências que ocorrem 52% das mortes por afogamento na faixa de um a nove anos de idade, segundo dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA).
Em viagens de barcos, que são comuns na região, todos passageiros com destaque para as crianças, devem ter o hábito de utilizar, indispensavelmente, o colete salva-vidas durante o transporte fluvial.
Medidas de socorro
Uma vez que o afogamento já tenha ocorrido, imediatamente deve ser acionado socorro especializado como o Corpo de Bombeiros, pelo número 193, ou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), através do 192.
Com informações da assessoria