A máxima de que de uma hora para outra a vida de alguém pode mudar nunca fez tanto sentido como a história da paranaense Gabriela Ferraz Ricci, ou simplesmente ‘Gabi da AE4’. Aos 17 anos, a estudante do primeiro período de administração de empresas na FGV (Fundação Getúlio Vargas), em São Paulo, viralizou nessa quinta-feira (25) após participar de uma gincana com calouros em sua faculdade.
Gabriela é filha do empresário Dirley Pingnatti Ricci, da empresa Unidas, e da advogada Daniela Ferraz Ricci. A jovem, no entanto, afirma que a família não a ajudou em nada com os vídeos, e foram todos obtidos pela internet.
“Nunca imaginamos que isso tomaria essa proporção. Nossa turma, assim como as outras turmas da FGV, está participando de uma gincana da faculdade. Nos unimos para pedir os vídeos de pessoas famosas e todos nós nos engajamos muito para isso. Lotamos as caixas de mensagens em todas as redes sociais de várias pessoas com visibilidade. Não sei exatamente porque o meu vídeo se destacou, porque realmente foi um esforço coletivo. Toda nossa turma está muito envolvida e agora queremos aproveitar esse momento para transformar isso em alguma coisa boa, em ajudar quem precisa e nós pudermos fazer algo para colaborar”, afirmou Gabriela à ISTOÉ GENTE.
Logo que os vídeos começaram a ser divulgados nas redes sociais, houve o entendimento de que os calouros entenderam o regulamento da competição de maneira equivocada. Segundo o arquivo, eles deveriam procurar por pessoas famosos de outras turmas da própria FGV, não celebridades. Mas ‘Gabi da AE4’ nega o mal entendido.
“Não teve um entendimento errado. Inicialmente, nós iríamos buscar pessoas conhecidas dentro da comunidade acadêmica da FGV. Aí um dos alunos conseguiu um vídeo da Angélica e perguntou se poderia pedir para pessoas famosas de fora. Levamos tudo na brincadeira e acabamos nos engajando, nos unimos para buscar mais vídeos e isso acabou crescendo e ganhando uma grande proporção. Agora, seguimos unidos, queremos vencer a gincana, e isso é um objetivo de toda nossa turma”, conta.
Assim que atingiu inúmeros compartilhamentos, diversas marcas de diferentes segmentos utilizaram a viralização do conteúdo para se aproximarem de Gabriela. “A ficha ainda não caiu, mas o que queremos agora é aproveitar esse momento de forma positiva. As propostas que estamos recebendo são legais e o que queremos é reverter isso para o lado social, em doações para quem precisa, ainda mais no momento pelo qual estamos passando. Acho que essa é a melhor forma de aproveitar essa visibilidade que veio sem qualquer pretensão”, finaliza. Com informações são da Istoé.