Congresso foi informado de compra de doses da Covaxin pelo Ministério da Saúde

O Ministério da Saúde enviou à Câmara dos Deputados, há cerca de um mês, informações sobre a compra da vacina indiana Covaxin na lista dos imunizantes adquiridos pela pasta. Na quarta-feira (23), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o governo não comprou nenhuma dose da vacina.

A pasta listou a Covaxin como uma dos seis imunizantes já adquiridos:

AstraZeneca / encomenda tecnológica – 100,4 milhões
AstraZeneca / importação TED Fiocruz – 12 milhões
Covax Facility – 42,5 milhões
Coronavac – 100 milhões
Sputnik V / União Química – 10 milhões
Covaxin / Bharat Biotech – 20 milhões
Pfizer – 100 milhões
Janssen – 38 milhões

As informações, obtidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, foram enviadas pelo ministério em resposta a um requerimento de informações apresentado pelo deputado federal Gustavo Fruet (PDT-PR), ao qual a pasta tinha a obrigação de responder dentro do prazo de 30 dias, sob pena de incorrer em crime de responsabilidade.

Em evento no Palácio do Planalto na quarta-feira (23), Queiroga foi questionado se o ministério compraria a Covaxin ao preço de US$ 15. “Eu falei em que idioma? Eu falei em português. Não foi comprada uma dose sequer da vacina Covaxin nem da Sputnik”, disse. “Futuro é futuro.”

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