Com saída de Pazuello, técnicos sinalizam “desmilitarização” na Saúde

Com a troca de comando no Ministério da Saúde, técnicos de carreira indicam uma nova “era” na pasta. Com a chegada do cardiologista Marcelo Queiroga à chefia, os cerca de 25 militares que ocupam cargos no órgão devem ser trocados por outros nomes.

A expectativa é de que indicações técnicas assumam postos estratégicos e os comandos das principais secretarias. Queiroga garantiu nesta semana que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) lhe deu “liberdade” para montar a equipe e a estratégia de combate à pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Desde que o general Eduardo Pazuello foi alçado ao cargo de ministro há 11 meses — primeiro, interinamente, depois, como titular — nomes da caserna ganharam destaque no órgão.

Para se ter dimensão do poder verde-oliva na pasta, militares ocuparam cargos nos setores de logística, de planejamento e orçamento, de gestão interfederativa, de monitoramento do Sistema Único de Saúde (SUS) e na administração do Fundo Nacional de Saúde (FNS).

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