
O Centro Avançado de Prevenção ao Câncer do Colo do Útero do Amazonas (Cepcolu), da Fundação Centro de Controle de Oncologia (FCecon), ultrapassou, na primeira semana de outubro, a marca de 500 cirurgias em apenas seis meses de funcionamento. O centro é referência para tratamento de inflamações pré-cancerosas no colo do útero, evitando a evolução para câncer.
O Cepcolu é um hospital-dia e fica localizado na rua Campos Sales, esquina com a avenida Dom Pedro, no bairro Planalto, funcionando anexo à Fundação Cecon, de segunda a sexta, das 7h às 19h. No centro, é realizada a conização, pequena cirurgia para retirar as lesões pré-malignas do colo do útero.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), o Cepcolu é uma estratégia para reduzir a incidência do câncer de colo uterino, que mais acomete mulheres no Amazonas, mesmo tendo tratamento preventivo, que é a conização.
O Cepcolu foi inaugurado em 10 de março de 2025 pelo governador Wilson Lima como a maior ação já realizada no Estado para o combate ao câncer de colo uterino. Até quinta-feira (2), foram realizados 3.577 atendimentos, sendo 507 conizações, 579 consultas de primeira vez, 695 consultas de retorno e 1.796 consultas de seguimento.

Fluxo de atendimento
Em seu atendimento de rotina na rede básica, a mulher realiza o exame preventivo. Em caso de alteração, ela é encaminhada para as policlínicas, para o exame de colposcopia com biópsia. Confirmando que há lesões pré-malignas no colo do útero, as mulheres são encaminhadas via Sistema de Regulação (Sisreg) para o Cepcolu/FCecon.
A paciente deve, então, ir até o setor de Triagem, no Ambulatório da FCecon, de segunda a sexta, das 7h às 12h e das 13h às 17h, com RG, CPF, comprovante de residência, cartão SUS e o resultado da biópsia. Com esta documentação, é aberto o prontuário na unidade de saúde e a mulher é imediatamente atendida no Cepcolu.

As mulheres que realizarem os exames em clínicas privadas, ou seja, não foram atendidas em policlínicas públicas, devem seguir a mesma orientação.
Acompanhamento
Após as conizações, todas as pacientes fazem acompanhamento a cada seis meses, por um período total de dois anos, com preventivo e colposcopia, seguindo os protocolos das sociedades médicas especializadas e as diretrizes do Ministério da Saúde.
Com informações da assessoria






