Casos de esporotricose resultam em 976 óbitos ou eutanásias de animais no Amazonas

Esporotricose () ()
Foto: Reprodução/Manaus Alerta

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM), divulgou nesta terça-feira (31) o mais recente informe epidemiológico sobre esporotricose humana e animal. Os dados são atualizados mensalmente, na última terça-feira de cada mês, e estão disponíveis para consulta no site oficial da FVS-RCP (www.fvs.am.gov.br).


Esporotricose humana

Entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2024, o Amazonas notificou 1.582 casos de esporotricose humana, dos quais:


  • 1.260 casos confirmados;
  • 122 casos em investigação;
  • Nenhum óbito registrado.

Os casos confirmados foram reportados em diferentes municípios:

  • Manaus: 1.219 casos;
  • Presidente Figueiredo: 28 casos;
  • Barcelos: 7 casos;
  • Urucurituba: 4 casos;
  • Careiro: 1 caso;
  • Rio Preto da Eva: 1 caso.

Esporotricose animal

No mesmo período, foram registrados 3.219 casos de esporotricose animal, dos quais:

  • 2.568 casos confirmados;
  • 1.580 animais em tratamento;
  • 976 óbitos ou eutanásias realizadas.

A maior parte dos casos envolveu gatos (97,9%), seguidos de cães (2,1%). A maioria dos animais infectados (67,1%) eram machos.

Sobre a esporotricose

A esporotricose é uma infecção causada por fungos do gênero Sporothrix, encontrados naturalmente no solo, em cascas de árvores e vegetação em decomposição. A doença pode afetar humanos, gatos, cães e outros mamíferos.

Transmissão para humanos

A transmissão ocorre quando o fungo entra na pele ou mucosas, geralmente por:

  • Contato com espinhos, palha ou madeira contaminada;
  • Arranhaduras, mordeduras ou lambeduras de animais infectados;
  • Contato com secreções ou lesões de animais doentes.

Prevenção e cuidados

  • Para humanos:
    • Evite manipular materiais orgânicos sem proteção;
    • Procure uma unidade de saúde ao identificar sintomas suspeitos.
  • Para animais:
    • Impedir que cães e gatos circulem nas ruas sem supervisão;
    • Levar o animal ao veterinário em caso de sintomas suspeitos;
    • Adotar medidas de higiene no ambiente.

Consulta e atualizações

Para mais informações, acesse o informe completo no site oficial da FVS-RCP (www.fvs.am.gov.br) e acompanhe as atualizações mensais sobre os avanços no combate à esporotricose no Amazonas. A prevenção e o diagnóstico precoce são essenciais para proteger a saúde de humanos e animais.

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