Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, morto em março de 2021, aos 4 anos, diz ter sofrido ameaças na cadeia de Flávia Fróes, advogada ligada à família de Jairo Souza Santos, o Jairinho, seu ex-namorado, preso, assim com ela, pela morte do garoto. As informações são do UOL.
De acordo com a defesa da pedagoga, a intimidação teria o objetivo inocentar o ex-vereador do Rio de Janeiro no processo que apura a morte de Henry.
Segundo a defesa de Monique relatou ao UOL, Flávia teria visitado a mãe de Henry na prisão na última sexta-feira (7), e tentado coagi-la a assinar um documento para assumir a culpa pela morte do filho. A visita foi confirmada pela advogada.
A mãe de Henry disse a Thiago Minagé, um de seus defensores, ter ouvido de Flávia que “dariam um jeito de me transferir ou me pegar aqui dentro”.
Na terça-feira (11), quatro dias após a visita, Monique foi transferida do Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica, na zona norte do Rio, para o Instituto Penal Santo Expedito, em Bangu, na zona oeste.
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De acordo com a Seap (Secretaria de Administração Penitenciária), a transferência ocorreu por conta de uma “mudança de perfil” no atendimento do presídio em que ela estava.
Ainda segundo a reportagem do UOL, Flávia diz que não faz parte do time de advogados que defende Jairinho, mas que é contratada pela família dele para fazer uma “investigação defensiva”.
Segundo a advogada, sua visita a Monique foi para obter detalhes sobre o histórico médico de Henry. Ela também disse que seu papel no processo é coletar provas de que “ambos são inocentes”, a pedido do deputado estadual Coronel Jairo (Solidariedade), pai de Jairinho.