A juíza Elizabeth Machado Louro e a defesa do ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partidos), discutiram nesta segunda-feira (13) durante a sessão na 2ª Vara Criminal do Rio de Janeiro marcada para o primeiro interrogatório do político. Jairinho e Monique Medeiros são acusados pelo assassinato de Henry Borel, de 4 anos.
Juíza põe ordem no plenário e manda advogado sentar…no caso do ex vereador Jairinho.. RJ .. senta a marcha pic.twitter.com/xcCwujGOS0
— DIREITA NA VÉIA (@PAULOMO70228178) June 13, 2022
Louro mandou os advogados ficarem de pé somente quando estivessem com a palavra. Porém, a defesa de Jairinho negou a seguir a ordem, o que iniciou uma discussão que durou aproximadamente 30 minutos. Para a juíza, a postura dos defensores do ex-vereador pode ser classificada como misógina.
O início da briga se deu com uma reclamação da promotora do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) sobre postagens em que os advogados de Jairinho concordavam com a alcunha de “Rainha de Copas”, dada a ela pelo procurador-geral nacional de prerrogativas da OAB, Alex Sarquis, em evento da Ordem.
“Nós mulheres estamos acostumadas com misoginia, isso é claramente misógino, não merece nem um comentário. Achei deselegante, mas tão pobre que não vou nem me manifestar. É mais uma manifestação misógina a qual estou mais do que acostumada”, afirmou Louro.
Flávia Fróes, uma das principais defensoras do ex-vereador, permaneceu em pé junto a outros advogados e não acataram a ordem de Louro, e afirmou, ainda, que a promotora “afrontou a advocacia”, e que os defensores estavam de pé por isso.
Depois de 30 minutos, informou o portal UOL, os advogados de Jairinho acataram a ordem da juíza, quando ela deixou de ordenar e passou a pedir que eles permanecessem sentados.
Com informações do Yahoo