
O Departamento de Justiça dos EUA informou nesta quarta-feira que ainda possui mais de um milhão de documentos relacionados ao caso Jeffrey Epstein que precisam ser tornados públicos. A pasta ressaltou que a liberação total pode levar algumas semanas, pois os materiais passam por revisão para proteger vítimas e testemunhas, conforme regras de transparência aplicáveis ao tema.
O que mudou com esses novos documentos
Conforme o DOJ, o SDNY e o FBI encaminharam os arquivos ao escritório central para análise antes da divulgação, buscando cumprir as leis vigentes e ordens judiciais. O processo envolve possíveis supressões legais para resguardar informações sensíveis, e o governo já havia divulgado mais de 30 mil itens na terça-feira.
Contexto, Brasil e ligações com figuras públicas
Entre os materiais, há referências a relatos sobre uma possível vítima brasileira, o que amplia o foco das investigações sobre redes associadas a Epstein e as ligações com figuras públicas. O caso que envolve uma rede de exploração sexual, com capítulos de interesse público intenso, volta a ser alvo de debate sobre o alcance de operações de transparência e o papel de autoridades na fiscalização de casos envolvendo elites.
Impacto para vítimas e o escrutínio público
Defensores de vítimas acompanham o processo com expectativa de maior transparência, ao mesmo tempo em que ressaltam a necessidade de redigir informações de modo a proteger identidades e dados sensíveis. O DOJ reiterou que seguirá a lei federal e as ordens judiciais, mesmo diante de críticas sobre lentidão no andamento das liberações.
Nos próximos dias, novos lotes de documentos devem seguir para análise, com a divulgação condicionada a revisões legais e à observância de marcos legais. A data de conclusão permanece incerta, mas há um compromisso público de avançar na divulgação sempre que possível dentro do marco regulatório.





