Alguns banhistas de rios da Floresta Amazônica têm sofrido com o candiru, conhecido como “peixe vampiro”, pois ele pode penetrar orifícios do corpo humano, como uretra, ânus e vagina.
O candiru faz parte da família Trichomycteridae, que engloba mais de 280 espécies de peixes, com cerca de 40 gêneros.
O “peixe vampiro” se alimenta de outros e pode medir até 30 centímetros.
Segundo especialistas, o candiru recebeu esse apelido porque ele se alimenta do sangue de outros animais e alguns vivem como parasitas nas brânquias de outros peixes.
O biólogo Adriano Martins explicou que a anatomia do candiru permite que ele se camufle nos rios barrentos da Amazônia.
“Ele tem a cabeça e olhos pequenos, o corpo muito liso e coloração azulada que ajuda na camuflagem das águas turvas dos rios amazônicos. São peixes bem pequenos.”
Adriano ainda ressaltou que o “peixe vampiro” usa técnicas para se prender em sua presa. Inclusive, em alguns casos, a remoção só é possível por meio de cirurgia.