Câmara aprova empréstimo de R$ 2,5 bilhões para David Almeida com 29 votos favoráveis

Foto: Divulgação/CMM

A Câmara Municipal de Manaus (CMM) aprovou nesta terça-feira (25), o projeto de lei que autoriza o prefeito David Almeida (Avante) a obter um empréstimo de R$ 2,5 bilhões junto a instituições financeiras nacionais. A votação foi marcada por polêmicas e mobilização nas redes sociais. O projeto foi aprovado com 29 votos favoráveis, 10 contrários e 1 ausência, segundo informações do vereador Rodrigo Guedes.


Em publicação no Instagram, Guedes declarou que votou contra a proposta e afirmou que irá divulgar os nomes dos vereadores que foram a favor e contra. Ele também denunciou mudança de posicionamento de alguns parlamentares entre a primeira e a segunda votação:

“Votei contra! Daqui a pouco trago mais detalhes!!!! Vamos levantar exatamente quem votou contra e a favor! Teve vereador que mudou de voto da primeira pra segunda votação”, disse o vereador.

Empréstimo bilionário em regime de urgência

O projeto foi enviado à CMM em regime de urgência pelo Executivo municipal e prevê que os recursos sejam utilizados entre 2025 e 2028 em obras de infraestrutura, modernização da gestão pública e serviços essenciais. A aprovação acontece em meio a críticas à gestão de David Almeida, principalmente pela resposta da prefeitura às fortes chuvas que atingiram Manaus, com alagamentos, deslizamentos e uma vítima fatal.

Para onde vai o dinheiro?

Segundo a Prefeitura de Manaus, os R$ 2,5 bilhões devem ser investidos nas seguintes áreas:

  • Educação e saúde

  • Construção de moradias populares

  • Contenção de erosões

  • Desapropriações para regularização fundiária

  • Desassoreamento de igarapés

  • Melhoramento de ramais e vicinais

  • Infraestrutura urbana

  • Construção e revitalização de parques

  • Reforma e construção de feiras e mercados

  • Modernização da estrutura fazendária

Transparência em debate

A aprovação do empréstimo levanta questionamentos entre a população e parlamentares da oposição, que cobram transparência sobre a destinação dos recursos e os critérios de escolha para as obras. A votação e os bastidores do projeto devem seguir repercutindo nos próximos dias.