Bolsonaro reduz em 11% reserva para reajuste de servidores

Apesar das promessas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro, o reajuste a servidores federais não saiu em 2022 e ficou como promessa para o ano que vem. A LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), que desenha o Orçamento do próximo ano, no entanto, reduziu em 11% a reserva prevista para reforma de carreira do funcionalismo.

Em abril, o Ministério da Economia havia reservado R$ 11,7 bilhões para aumentar o salário dos servidores do Poder Executivo, esse valor caiu para R$ 10,5 bilhões.

Segundo cálculos frequentemente mencionados pelo governo, cada 1 ponto percentual de reajuste linear para todos os servidores federais significa um aumento aproximado de R$ 3 bilhões nas despesas da União.

Inicialmente, o presidente prometeu aumento apenas para servidores da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e do Depen (Departamento Penitenciário Nacional), mas depois de sucessivos protestos e paralisações das demais categorias, recuou. O Orçamento de 2022 trazia R$ 1,7 bilhões para reajuste das forças de segurança pública.

Depois dos protestos, o presidente sinalizou com reajuste linear de 5% para todo o funcionalismo, mas a promessa não saiu do papel. Depois ventilou-se a possibilidade de aumento no vale-alimentação, que também não ocorreu.

Com informações do IG.