Bill Gates: ‘Não há necessidade de Elon Musk ser legal comigo’

O fundador da Microsoft também declarou a Mishal Husain, da BBC, que conhecer Jeffrey Epstein foi um “erro” e falou sobre as recentes críticas públicas que Elon Musk fez a ele.

Bill Gates costumava ser a pessoa mais rica do mundo – título que é agora de Elon Musk.

Os dois, no entanto, não se dão muito bem. Na semana passada, Musk acusou Gates de reduzir o número de ações da Tesla que possui — numa suposta estratégia para ganhar dinheiro apostando que uma empresa perderá valor. Musk também postou insultos a Gates no Twitter.

“Não há necessidade de ele ser legal comigo”, comentou Gates.
Musk argumentou que vender ações da Tesla, uma empresa que fabrica carros elétricos, mina a filantropia ambiental de Gates.

Questionado especificamente sobre se ele havia apostado contra Tesla, Gates respondeu: “Isso não tem nada a ver com as mudanças climáticas. Tenho maneiras de diversificar [os investimentos]”.

Ele se opôs à ideia de que parte da tecnologia usada pela Tesla era prejudicial ao meio ambiente.

“A popularidade dos carros elétricos levará a mais concorrência para vender esses carros. Portanto, há uma diferença entre a adoção de carros elétricos e essas empresas se tornarem infinitamente valiosas.”

Musk recentemente teve uma oferta para comprar o Twitter aceita pelo conselho da empresa.

Questionado sobre o que ele achou do acordo, Gates disse: “Sabe, acho que o Twitter poderia ser pior. Mas também pode ser melhor… Então, eu prefiro esperar para ver”.

Gates tem um interesse particular nas mídias sociais, não apenas porque foi por meio delas que ele ganhou seus bilhões, mas porque se tornou um foco onde se concentram as teorias da conspiração.

Ele tem sido um defensor de vacinas — e injetou bilhões em programas de vacinação em todo o mundo.

Essa proeminência o tornou alvo de alegações bizarras e infundadas de que ele estaria tentando rastrear pessoas através dos imunizantes. Muitas das teorias falsas foram promovidas nas plataformas de mídia social e decolaram durante a pandemia de covid-19.

Com informações do G1